A iniciativa partiu do quadro pedagógico da instituição que percebeu o aumento do uso do tabaco pela comunidade local
Alunos com faixa etária de 15 a 85 anos do Programa de Aceleração da Aprendizagem (PAA) da Escola Municipal Professora “Marlene Noronha Gonçalves” de Três Lagoas, participaram durante o ano letivo de 2018 do Projeto “O Uso do Tabaco e Seus Malefícios”, que teve e sua culminância na semana passada.
Sob a direção de Alessandra Lima de Castro e Ilda Antônia dos Santos e sob a coordenação pedagógica de Rosana Lima Aguiar Ferreira e Carmem Eliana Garcia, o projeto nasceu a partir de uma inquietação da equipe em geral, inclusive dos professores do PAA, ao observar o aumento do uso do cigarro pela comunidade local, principalmente entre os mais jovens, algo que, segundo pesquisas, é uma tendência nacional.
Com essa constatação, de acordo com Rosana, a equipe começou a procurar estratégias metodológicas para poder informar e sensibilizar os estudantes do Programa. “Nossa tentativa é de conseguir, aos poucos, diminuir o uso de cigarro, não somente pelos alunos, mas pela comunidade local em geral”, explicou.
Após a montagem do projeto, os alunos tiveram a oportunidade de participar de atividades, palestras, além de compartilhamento de experiências vivenciadas por estudantes e professores da unidade.
“Acreditamos que esse contato é muito importante. Apesar de ser um assunto muito disseminado, ainda assim é necessário que seja abordado, pois o cigarro traz diversos malefícios, não somente para quem usa, mas para quem convive com fumantes”, destacou Alessandra.
Para permitir que todos os alunos conseguissem absorver ao máximo a mensagem, a iniciativa contou com interpretes de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), por meio do trabalho do aluno Roberto do 9º ano que é surdo e interpretou uma mensagem contra o tabagismo e do professor Rafael que traduziu as ações usando a linguagem de sinais.
A finalização do projeto contou ainda com a palestra “Pensamento Positivo. Seja Feliz” da Psicóloga da Secretaria Municipal e Educação e Cultura (SEMEC), Ludmila Agutoli, que abriu a discussão, dentre outros assuntos, sobre autoestima.
