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O Plano Municipal de Educação (PME) de Três Lagoas foi analisado em audiência pública nesta quarta-feira (27), no auditório da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), unidade I. As ações sugeridas pelo público presente serão analisadas na próxima segunda-feira, e logo depois de corrigido, a Administração Municipal encaminhará o PME para ser votado pela Câmara Municipal. A data da plenária deve ser definida ainda na próxima semana.
A audiência teve a finalidade de apresentar ao público o documento base do PME, que envolve as estratégias para atingir as metas propostas para políticas públicas para educação. Elaborado pela Comissão Local do Plano Municipal de Educação, e subcomissões com representantes de segmentos e entidades da educação, do legislativo, de entidades de classe e do Conselho Municipal de Educação, o texto base foi construído em consonância com o Plano Nacional e Estadual de Educação. O documento define metas educacionais para os próximos 10 anos.
A reunião pública contou ainda com a presença do secretário de Educação professor Mario Grespan Neto, da assessora pedagógica e educacional da SEMEC, Jussara Fernandes, de representantes das subcomissões e dos departamentos da SEMEC.
O secretário, em seu discurso, explicou que o PME possui ações que visam garantir a continuidade, implementação e abrangência de políticas públicas para a manutenção e promoção da qualidade da educação. “Eu estou especialmente grato a cada pessoa que colaborou para a elaboração do plano. Cada membro de cada setor da educação que contribuiu com sua experiência para traçar estratégias e alcançar metas. Três Lagoas deu mais um grande passo na sua história. O Plano Municipal de Educação deve ser de todos, para que todos sejam beneficiados, com a melhoria permanente da qualidade da educação”, disse.
Jussara Fernandes destaca que o “comprometimento de todos os setores da educação é que irá garantir que o PME continue sendo uma vitória. A Rede Municipal se destaca por já aplicar muitas das metas propostas, mas os desafios ainda são muitos. E o Plano vai garantir que as lutas, de todos os profissionais em educação, sejam alcançadas. Todos os municípios que estão elaborando seus planos estão presenciando uma grande vitória na educação”.
O coordenador de Programas e Projetos da SEMEC, e presidente da Comissão Local do Plano Municipal de Educação, Urbano Azambuja, ressalta que o PME não é um plano de governo. “Com a aprovação do Legislativo Municipal e com a sanção da prefeita, significa que o Plano tem força de lei, e que sua aplicação deve ser obedecida pelas gestões seguintes. Ou seja, o que for aprovado seguirá por dez anos”.
O plano pode ser monitorado pela sociedade por meio de instâncias como o Conselho Municipal de Educação.
Assessoria de Comunicação | Laila Rebecca
