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A prefeita Marcia Moura (PMDB) esteve em Brasília nesta quarta-feira (10), onde se encontrou com o Superintendente Regional da Receita Federal do Centro Oeste, José Oleskovicz, protocolando projeto de implantação do Porto Seco para Três Lagoas.
Em 2012, o projeto de viabilidade para implantação do empreendimento já havia sido apresentado ao superintendente Oleskovicz e ao Delegado da Receita Federal em Campo Grande, Flávio de Barros Cunha.
Atualmente, Três Lagoas representa um volume de 60% das exportações do estado de Mato Grosso do Sul e o Porto Seco na Cidade visa atender à necessidade de armazenamento e alfândega das mercadorias das indústrias.
“Com a construção do Porto Seco, Três Lagoas terá mais um importante atrativo para instalação de novas empresas, mais geração de empregos e renda”, considerou o assessor da Secretaria de Receita e Assuntos Governamentais, Nivaldo Gerotti.
O Porto Seco ou Estação Aduaneira do Interior (EADI), além de atrair mais investimentos ao Município facilitará o escoamento de mercadorias aos portos exportadores, como Santos e Paranaguá, com custos mais baixos e preços mais competitivos. E, principalmente, “dará celeridade ao processo de escoamento de mercadorias para exportação”, explica Gerotti.
“Para Três Lagoas, o Porto Intermodal de Cargas é um fator muito importante para o Porto Seco, porque concentra quatro modalidades possíveis de transportes, que são, rodoviário, ferroviário, aeroviário e fluvial”, avaliou.
Se autorizada sua implantação, o Porto será construído numa área de 202.059 m², no Distrito Industrial II (próximo ao Aeroporto Municipal), com previsão de circulação de 100 caminhões/dia. A obra está avaliada em torno de R$ 50 milhões.
“Somos um Pólo de Desenvolvimento Industrial. Das indústrias do Mato Grosso do Sul que exportam seus produtos, mais de 30 estão instaladas e produzindo em Três Lagoas. Nosso modal logístico estará praticamente consolidado com a construção desta área alfandegária”, ressaltou a prefeita Marcia Moura.
Assessoria de Comuniação
