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A prefeita Marcia Moura (PMDB) concedeu entrevista coletiva à Imprensa, na sala de Reuniões de seu Gabinete, no início da noite desta terça-feira (2), para esclarecer sua posição diante dos últimos acontecimentos, provocados pela greve dos trabalhadores do Consórcio da construção da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-3), da Petrobras.
Antes da coletiva de Imprensa, a prefeita de Três Lagoas havia recebido um grupo de trabalhadores, líderes sindicais da categoria e, em seguida, um grupo de representantes do Consórcio UFN-3, para colocar-se a par do que realmente estava ocorrendo e o que poderia ser feito.
A prefeita de Três Lagoas, sem entrar no mérito das questões trabalhistas e do andamento das negociações entre empregados e empregadores, demonstrou preocupação em solucionar, de imediato, o problema de alojamento, já que um grupo de trabalhadores ocupou a Praça Senador Ramez Tebet, no Centro, desde o início da tarde, sem lugar definido para dormir, nem comer.
Também havia surgido boato de que a prefeita de Três Lagoas estava alheia aos problemas dos trabalhadores e havia manifestado que não os queria na Cidade, nem mesmo que os iria receber.
“Isso não ocorreu. Pelo contrário, sempre manifestei respeito e defendi a dignidade de todos aqueles que trabalham na construção do desenvolvimento da nossa Cidade”, reafirmou Marcia Moura.
“Três Lagoas, por viver pleno emprego, precisa dessas pessoas que deixam sua Cidade e suas famílias para aqui trabalhar e colaborar no desenvolvimento e progresso da nossa Cidade”, disse.
“Como prefeita, tenho a dizer que todos são bem vindos e merecem nosso respeito e admiração. O que não queremos e não podemos aceitar é a desordem e tudo o que possa prejudicar a tranquilidade e a segurança das nossas famílias e de todos aqueles que têm direito a trabalhar e ganhar o seu sustento.”, disse.
PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS
De imediato, graças ao pedido expresso da prefeita, o Consórcio da UFN-3 providenciou novo alojamento em prédio no JK e providenciou também alimentação aos trabalhadores, garantindo-lhes transporte e a livre opção de voltarem ao trabalho, nesta quarta-feira (3).
Segundo informou a prefeita, os empregadores garantiram também o cumprimento de todos os direitos trabalhistas de rescisão de contrato a quem não queira mais permanecer em Três Lagoas.
Além disso, os empregadores oferecem passagem aérea gratuita, de Campo Grande à cidade de origem, e ainda vale viagem de R$ 250 ao trabalhador que optar rescindir o contrato de trabalho e voltar para sua terra.
Na coletiva, estavam o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Wilson Sérgio Monari, e o assessor jurídico da Prefeitura, advogado Clayton Mendes de Moares.
Assessoria de Comunicação
