O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam amamentar os filhos de forma exclusiva até o sexto mês de vida, e após esse período, incluir a alimentação sólida. Para reforçar e conscientizar a importância do leite materno dos pequeninos, a Secretaria Municipal de Saúde apoiou no último sábado (6), na Lagoa Maior, o ‘1º Mamaço’.
A coordenadora dos agentes comunitários do EACS Vila Alegre, Indira de Souza Vilela, realizou palestra no local. Segundo a profissional de saúde, o objetivo da iniciativa é conscientizar a população em geral e em especial as mães sobre a importância do aleitamento materno nos primeiros meses de vida da criança.
“Não é somente um gesto de carinho entre a mãe e o filho, também é muito importante para a nutrição desta criança. Também informamos que as mulheres têm o direito de realizar a amamentação em qualquer lugar”, esclarecendo em relação a lei falsa sobre as mães que não poderiam amamentar os filhos em locais públicos.
A ideia para realizar a iniciativa na Lagoa Maior partiu da doula Nathalia de Souza, que reuniu aproximadamente mais de vinte pessoas no local.
SEMANA DO ALEITAMENTO MATERNO
A Aliança Mundial de Ação pró-amamentação criou no ano de 1992 o Dia Mundial da Amamentação, comemorado em 1º de agosto. Já no Brasil, o Ministério da Saúde reforça a importância da iniciativa do aleitamento materno nos primeiros meses de vida entre os dias 1º e 07 de agosto com a Semana Mundial da Amamentação. A ação também é realizada em mais de 150 países.
Neste ano, a campanha leva o nome “Amamentação. Faz bem para o seu filho, pra você e para o planeta”, visando refletir na sustentabilidade, uma vez que a amamentação gera economia para a mãe que evita de comprar leite e assim evita à produção de embalagens, gasto com água e energia para esterilizar a mamadeira. Além da economia no bolso, também evita o gasto com recursos naturais e preza pela qualidade de vida do ser humano.
Não é somente a natureza que agradece, mas a saúde do filho também. Segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento pode diminuir a ocorrência de diarreias, afecções perinatais (problema respiratórios e complicações antes, durante e logo após o parto) e infecções, que são as principais causa de morte entre os recém-nascidos. A mãe também ganha amamentando, pois há uma redução significativa do desenvolvimento do câncer de mama e do ovário.
Segundo dados estatísticos publicados pelo Ministério da Saúde, a amamentação também é capaz na redução em até 13% da morte de criança menores de cinco anos por causa preveníveis por todo o mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde e o Programa das Nações Unidas para a Infância (Unicef), aproximadamente seis milhões de crianças tem a vida salva todos os anos por conta do aumento de taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.
Assessoria de Comunicação