A Secretaria Municipal de Saúde do município de Três Lagoas continua com as orientações para preparar as equipes no combate o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. Desta vez, foram aproximadamente 60 agentes comunitários das mais diversas unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que receberam uma palestra na manhã desta quarta-feira (13), no anfiteatro do Crase “Coração de Mãe”.
O coordenador do Setor de Educação em Saúde, Fernando Garcia, repassou os dados divulgados nesta semana do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) que apontou número de 4,4 em Três Lagoas. A média preconizada pelo Ministério da Saúde é de 0.9%. “O número está muito alto e corremos um sério risco de uma nova epidemia no município. Por isso, pedimos o auxílio de todos para que possamos diminuir o índice e assim evitar o aumento de notificações das doenças”, disse.
Fernando alerta que neste ano, o cuidado é redobrado devido ao mosquito Aedes Aegypti também ser transmissor da Chikungunya e Zika. “São doenças novas, que não chegaram no município, mas temos a presença dela no estado e isso traz uma grande preocupação para nós da Saúde”, disse. As orientações continuam nesta quinta-feira (14), a partir das 9h30, na sede da 2ª Cia de Infantaria, com uma palestra para outra turma de soldados que também integrarão as equipes no auxílio dos trabalhos. E na sexta-feira (15), a partir das 8h, no Anfiteatro do Crase “Coração de Mãe”, mais agentes comunitários receberão informações sobre o combate o mosquito.
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MUTIRÃO
Na próxima segunda-feira (18), os agentes comunitários de Saúde, de Endemias e aproximadamente 20 soldados do Exército estarão nas ruas para orientar a população e recolher possíveis focos de procriação do mosquito.
“Escolhemos uma área crítica que compreende a Rosário Congro até a Capitão Olinto Mancini, da Filinto Muller até Ranulpho Marques Leal. Vamos entrar com os nossos agentes de Endemias, os Comunitários e os soldados do Exército para nos auxiliar”, informou Fernando.
O coordenador do Setor de Educação em Saúde disse que os locais escolhido são áreas com grandes residências e que apresentam dificuldades no trabalho da entrada dos agentes. “As pessoas atendem muitas vezes o interfone e falam que o patrão não está e não deixam a nossa equipe trabalhar. O centro tem uma fachada muito bonita, mas nem sempre aquelas lojas bonitas tem o fundo dos seus estabelecimentos estão de acordo. Às vezes as pessoas contraem a doença não só em casa, mas sim no ambiente de trabalho. Por isso que pedimos a colaboração dos comerciantes e de quem mora nestas regiões”, disse.
Após o trabalho prioritário no centro, o mutirão segue para os outros locais da cidade, sendo uma das prioridades os bairros que apresentaram o maior índice de infestação. Fernando também pede ajuda da população. “Deixe os agentes entrarem em suas residências, poderem fazer o trabalho deles, ouvir a orientação, entre na campanha conosco não jogando lixo nas vias públicas, nos terrenos baldios, não deixando lixo acumulado no quintal”, encerra.
Patricia Acunha – Assessoria de Comunicação