A Campanha de prevenção contra Tuberculose e Hanseníase movimentou o Centro de Especialidades Médicas de Três Lagoas, no último sábado (11/11).
Realizada continuamente desde 1988, a Campanha visa conscientizar a população para uma ação preventiva contra as doenças.
Em 2006, a campanha contou com a participação voluntária de ex-pacientes que, com tratamento adequado, superaram a Tuberculose e a Hanseníase, e agora contribuíram com a divulgação do mutirão cedendo suas imagens para o material publicitário e auxiliando na superação dos preconceitos.
A participação foi extremamente positiva para Antônio Carlos Modesto, Coordenador da Campanha. A importância da participação voluntária destas pessoas foi muito grande. Com a sua imagem conseguiram diminuir o estigma e o preconceito com relação a estas doenças, analisou Modesto.
Segundo o Coordenador, nos últimos anos o número de casos detectados nos mutirões foi menor, sendo que a maior procura foi por pessoas que já possuem problemas de pele e querem confirmar os sintomas.
No primeiro ano foram detectados 22 casos. Este ano temos dois casos suspeito, disse Modesto.
Francisca Barreto descobriu que tinha hanseníase quando se queimou cozinhando. Na região atingida pelo fogo havia uma mancha e ela não sentiu a queimadura. Após um ano de tratamento a paciente garante que está curada. E afirmou que o tratamento foi ótimo.
Se você tem alguma mancha, ou sente dormência na pele, procure o posto de saúde mais perto de sua casa e faça o exame. É possível vencer a doença. Com a ajuda de Deus eu venci, aconselhou Francisca.
O pai de Adervar Ferreira de Souza está em tratamento contra a hanseníase e foi orientado para que todos os familiares passassem pelo exame. Para Souza a campanha é uma forma de prevenção. E enfocou: eu não fiz os exames, mas agora tive esta oportunidade e vim fazer.
Modesto finalizou alertando que toda pessoa que tiver uma mancha na pele esbranquiçada ou avermelhada, e que tenha dúvidas se possa ser hanseníase ou não, procure uma unidade básica de saúde para fazer o exame. Quem tem tosse por mais de três semanas, que tenha dúvida se pode ser tuberculose, procure uma unidade, por que são doenças fáceis de serem identificadas, tratadas e curadas, com medicação fornecida gratuitamente e com atenção médica.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO