
A colheita na área está prevista para o período entre o final de março e o início de abril, e vai revelar os índices de produtividade alcançados por cada uma das cultivares em experimento.
Na manhã desta quarta-feira (15), o secretário Luiz Akira acompanhou a visita de técnicos da Semap e do técnico José Mauro Kruker, do Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste (CPAO/Embrapa) ao Campo Experimental. De acordo com os técnicos, já é possível verificar, por exemplo, que as variedades precoces não apresentaram bom desempenho, enquanto que as de ciclo médio indicam boa adaptação a clima e solo. A diferença de resultado entre os materiais semeados em primeira, segunda e terceira época (outubro, novembro e dezembro) também indica melhor desempenho nos setores de segunda época.
Entre as dez variedades que foram semeadas, cerca de 50% estão apresentando resultados suficientes para continuar no experimento, enquanto outras já podemos descartar. E algumas variedades precoces continuarão em teste no segundo plantio da área, explicou o agrônomo da Semap, Celso Yamaguti.
Para José Mauro Kruger, as perspectivas com o Campo Experimental são boas, mas ainda é preciso muito trabalho para se chegar a um resultado concreto. Um experimento assim precisa de três a quatro anos para se chegar a resultados conclusivos. Este ano vamos trabalhar com a abertura de área, num terreno de pastagem, novamente com plantio direto, disse.
Os técnicos também observaram que o Campo Experimental permanece livre de pragas ou doenças, o que era previsível, uma vez que a região não é de lavouras. A continuidade do trabalho, tanto com a abertura de área quanto com o segundo plantio, vai permitir a avaliação do comportamento dos materiais selecionados também com relação à resistência.
Parcerias
O trabalho em parceria com a Embrapa tem sido fundamental, porque mesmo antes de oficializado o convênio já havia o intercâmbio de informações. Nosso objetivo é auxiliar os produtores na diversificação da produção e na utilização de alternativas para a recuperação de pastagens, já que o forte na região ainda é a pecuária. Por isso também tem sido muito importante o apoio e parceria do Sindicato Rural e de empresas como a Ottoboni, Camda e Via Campus, lembrou o secretário Luiz Akira.
Mandioca
Em outro setor do Campo Experimental, a área plantada com mandioca também indica que haverá bons resultados. Com quatro meses, as plantas já se apresentam robustas e bem desenvolvidas, com comportamento muito bom, na avaliação dos técnicos da Semap. Entre as cinco cultivares em experimentação (incluindo variedades de mesa e indústria), o objetivo é identificar as mais adequadas à região para subsidiar principalmente os pequenos produtores.
Assessoria de Comunicação