A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Epidemiologia informa que o material utilizado para a produção do fumacê é recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Saúde do Estado. O trabalho visa combater o mosquito da dengue e diminuir o número de casos da doença no Município.
Segundo o coordenador do Departamento de Endemias, Benício Donizete, o inseticida Lambda Cialotrina é diluído no óleo de soja ou diesel para proporcionar uma maior fixação do inseticida nas residências. “Há uma concentração maior do óleo diesel para que a emissão do produto seja mais eficaz, pois a fixação dura mais tempo. Essa diluição não ocasiona nenhum dano à saúde dos três-lagoenses”, explicou.
Além disso, Benício esclareceu que o processo e elaboração do inseticida para o fumacê é feito de modo seguro. “Os agentes responsáveis por este trabalho, utilizam equipamentos de proteção individual (EPI’s) e a cada dois meses passam por exames para ver o índice de inseticida no sangue”, esclareceu.
O coordenador ressaltou que este trabalho tem como objetivo combater o mosquito da dengue adulto, mas o importante é que a população se conscientize na eliminação do foco do Aedes Aegypti. “Por isso é fundamental que os moradores não deixem recipientes que possam acumular água, assim, estamos evitando criadouros para novos mosquitos. O trabalho do fumacê é uma ação momentânea, mas a preservação de locais sem água parada é mais eficaz para evitar a proliferação dos mosquitos”, disse.
SERVIÇO
O carro Ultra Baixo Volume (UBV), que visa o combate aos mosquitos passa em dois horários, sendo das 4h às 8h e das 16h às 20h. O Departamento de Endemias informa que o carro está passando nesta semana na região dos bairros Vila Nova, Interlagos e Santa Luzia. O fumacê deverá passar ainda na região do bairro Santo André.
O departamento pede a colaboração das pessoas para que deixem nos horários citados janelas e portas abertas durante a passagem do fumacê. É recomendável a cobertura de gaiolas, caso a residência abrigue pássaros.
Patricia Acunha | Assessoria de Comunicação
