Tendo em vista a continuidade da paralisação dos caminhoneiros que, há mais de sete dias, afeta todo o país, a Prefeitura de Três Lagoas está atenta ao desenrolar dos fatos em Brasília no que tange as negociações entre o Governo Federal e a categoria e que, se a situação não for normalizada ainda nesta segunda-feira, 28 de maio, não descarta a possibilidade de paralisação das atividades de alguns serviços municipais, como na Educação e Assistência Social.
Durante coletiva de imprensa, convocada pelo Gabinete do prefeito na manhã desta segunda-feira (28), os secretários de Administração, Gilmar Tabone; Finanças, Receita e Controle, Cassiano Rojas Maia e o Assessor Jurídico, Luis Henrique Gusmão, esclareceram que por hora todos os serviços, com algumas adaptações, como já anunciado sobre o transporte eletivo e administrativos da saúde e coleta de lixo e coleta seletiva, estão em funcionamento.
Segundo Cassiano, “a Prefeitura não está à deriva devido a greve. Estamos atentos ao desenrolar das negociações em Brasília sobre o assunto. Temos toda a situação monitorada e esperamos que se resolva o quanto antes. Sendo que, até o momento, a administração tem a situação controlada”, explica.
Além disso, foi esclarecido que a educação segue normalmente o cronograma escolar, assim como os projetos e programas da assistência social. “Caso haja prolongamento da greve, estudaremos sim algumas alterações sobre o funcionamento da Prefeitura e seus serviços, porém ainda não é o momento, haja vista que temos combustível para atendimentos essenciais”, diz Tabone.
No setor de farmácia, a Prefeitura tem medicamento em estoque, algo que deve ser suficiente para manter a população atendida, por hora.
Tabone completa que não há previsão de modificar, por enquanto, a carga horária do funcionamento da Prefeitura, porém estudam possibilidade de como isso pode ser feito caso seja necessário, como, por exemplo, trabalhar em turnos alternados, sendo assim, parte dos servidores trabalharia de manhã e a outra a tarde. “Consideramos essa situação devido ao abastecimento dos veículos dos servidores, pois muitos moram distantes e os deslocamentos diários para o trabalho podem deixá-los sem combustível”, reforça Tabone.
Em uma nova reunião, que está marcada para está terça-feira, 29 de maio, serão analisadas as novas decisões de Brasília e se serão necessárias novas medidas para que o serviço de atendimento ao público, principalmente aqueles que são essenciais, não sejam paralisados. “Conseguimos, por meio de liminar, a liberação do caminhão-tanque que estava paralisado em Castilho – SP, ou seja, conseguimos reabastecer o posto municipal, o que garante o funcionamento, ainda que com restrição, dos serviços públicos municipais”, comenta Luis Gusmão.
Diretoria de Comunicação