Um ato formal, realizado na sede do Sebrae, marcou na manhã desta quarta-feira (16) a assinatura de convênio de cooperação geral, firmado entre a Prefeitura de Três Lagoas e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A assinatura contou com a presença da prefeita Simone Tebet (PMDB), do deputado estadual, Akira Otsubo (PMDB), do diretor da Embrapa de Dourados, Mario Urchei, de representantes do Legislativo municipal, empresários, gerentes de bancos, produtores rurais, entre outros.
O convênio tem por objetivo definir, planejar, coordenar e executar estudos, levantamentos, pesquisas, planos e programas destinados ao aprofundamento do conhecimento técnico-científico, no âmbito da agricultura, pecuária, silvicultura, além de monitoramento ambiental, informática, instrumentação agrícola, zoneamento agroecológico e tecnologia de alimentos.
A parceria com a Embrapa possibilitará viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do espaço rural, com foco no agronegócio, por meio da geração, adaptação e transferência de conhecimentos e tecnologias, em benefício dos diversos segmentos da sociedade brasileira.
Após a composição da mesa diretiva do evento, os representantes dos vários setores foram unânimes em destacar a parceria como saída para obtenção de resultados.
Sei que o resultado desse trabalho começará a aparecer em um espaço de médio a longo prazo, mas não seria possível sem a soma de esforços. São parcerias como essa que garantem o sucesso de uma iniciativa, destacou a prefeita Simone Tebet.
O principal foco do convênio são as pesquisas realizadas em um campo experimental de cultivares, localizado a cerca de 5 quilômetros da cidade. Em uma área de três hectares, estão plantados 6 variedades de mandioca, para mesa e cozinha, e 10 de soja. O objetivo é identificar qual das variedades melhor se adapta ao solo e clima da cidade.
Mas o convênio não se restringe ao campo experimental. A Embrapa será nossa parceira em todos os momentos que precisarmos, explicou o secretário de Agronegócios e vice-prefeito, Luiz Akira.
EMBRAPA
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi criada em 26 de abril de 1973.
Sua missão é viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do espaço rural, com foco no agronegócio, por meio da geração, adaptação e transferência de conhecimentos e tecnologias, em benefício dos diversos segmentos da sociedade brasileira.
A Embrapa atua por intermédio de 37 Centros de Pesquisa, três Serviços e 11 Unidades Centrais, estando presente em quase todos os Estados da Federação, nas mais diferentes condições ecológicas. Para chegar a ser uma das maiores instituições de pesquisa do mundo tropical, a Empresa investiu, sobretudo no treinamento de recursos humanos, possuindo, hoje, 8.619 empregados, dos quais 2.221 são pesquisadores, 45% com mestrado e 53% com doutorado, operando um orçamento da ordem de R$ 877 milhões anuais.
Está sob a sua coordenação o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária-SNPA, constituído por instituições públicas federais, estaduais, universidades, empresas privadas e fundações, que, de forma cooperada, executam pesquisas nas diferentes áreas geográficas e campos do conhecimento científico.
Na área de cooperação internacional, a Empresa mantém 275 acordos de cooperação técnica com 56 países e 155 instituições de pesquisa internacionais, envolvendo principalmente a pesquisa em parceria.
Visita ao campo experimental
Após a assinatura do convênio, o deputado Akira Otsubo, o diretor Mario Urchei e secretário de Agronegócios, Luiz Akira, estiveram no campo experimental de mandioca e soja, primeira parceria do município com a Embrapa na atual administração.
No local eles constataram os problemas gerados pela estiagem. A cultura que mais está sofrendo é a soja, o que está fazendo com que a plantação não atinja o sucesso pretendido. Já o plantio de mandioca está com a flora em andamento, o que significa, na opinião dos técnicos, que a plantação se adaptou ao clima da região do Bolsão.
Assessoria de Comunicação