A Fibria em parceria com a Prefeitura de Três Lagoas, Instituto Votorantim, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), realiza desde às 8h30 desta quarta-feira (13), no Plenarinho da Câmara Municipal de Três Lagoas (MS), o Seminário de Validação dos Indicadores da Iniciativa Cidades Emergentes Sustentáveis (ICES), que encerra a primeira fase de trabalho do Plano Três Lagoas Sustentável, iniciado em março de 2016 como ação do Programa de Apoio à Gestão Pública (PAGP).
Na abertura, a prefeita de Três Lagoas Marcia Moura ressaltou que nesta ocasião se faz valer a opinião de 1.100 cidadãos, que demonstram seus anseios acerca da educação, saneamento, saúde, economia, emprego, habitação, trânsito entre outros temas, inclusive de competência do Estado, como é o caso da segurança.
“Esse processo valida as pesquisas de amostragem realizadas com a população para a confecção do Plano Diretor, desta forma, mostra o respeito ao dinheiro público. Apanhamos por não haver esse planejamento anteriormente. Agradeço a Fibria e ao Instituto Votorantim por permitirem que esse processo seja iniciado ainda dentro da minha gestão, porque deixo esse legado para Três Lagoas, para os próximos gestores e deste modo, para a população. Não penso em mim, mas em nossos netos. É imprescindível planejar o crescimento, delimitar as barreiras ambientais e preencher os vazios urbanos. Aqui se identificam as prioridades e deixamos um traçado para o planejamento na vida das próximas gerações, que com o apoio BID, os próximos gestores terão facilidade em financiamentos para dar oportunidades e uma cidade melhor para a população, assim tudo fica mais ágil”, explicou a prefeita.
Segundo explicou o coordenador do Projeto José Leandro Fernandes, da Synergia, empresa responsável pela confecção do Plano Diretor Consultivo, na entrevista com a população foram levados em consideração 127 indicadores da metodologia ICES, dentro de 30 temas que levam em consideração sustentabilidade urbana, ambiental e mudança climática, fiscal e governança. “A cidade será a primeira do Brasil a receber um estudo adicional: o de competitividade, no âmbito da ICES. Uma vez identificados os pontos fracos a serem fortalecidos, será estruturado o Plano de Ação para o desenvolvimento sustentável da cidade”, disse.
Ainda no âmbito da pesquisa, o coordenador ressaltou que este o Seminário de Validação deve ser enxergado como um evento de transição, lembrando que os dados foram coletados por meio de pesquisas e agora são assimilados junto às representatividades municipais, em conjunto com um grupo multidisciplinar de especialistas, composto por integrantes da Prefeitura de Três Lagoas (MS), do BID, entre outras instituições. Desta forma, os indicadores ainda serão avaliados.
Dentro da apresentação foram mostrados diversos pontos sensíveis do município como, por exemplo, o déficit habitacional, limites ambientais que precisam ser respeitados, mobilidade urbana, irregularidades nas construções, que apontam uma grande mancha de vazios urbanos que atrapalham o desenvolvimento sustentável do município, entre outros aspéctos.
Com a validação dos temas levantados, o Plano começa a ser elaborado amanhã (14), pela Synergia, e até o mês de setembro deve estar concluído e diagramado.
No Seminário estiveram presentes os secretários municipais de Planejamento e Gestão Carmen Goulart; de Trânsito Milton Gomes da Silveira; de Juventude, Esporte e Lazer Walter Dias e de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Ricardo Cobianch, além de representantes do governo do Estado e Instituto Votorantim, BID, Fibria e BNDES.
Assessoria de Comunicação
