O projeto faz parte do programa de Eficientização de Energia Elétrica e visa trocar toda a parte elétrica de residências de famílias de baixa renda, cujas instalações ofereçam situação de risco.
O lançamento será nas quadras da Sejuvel, na Circular da Lagoa, à partir das 9h.
Teremos uma manhã de lazer e educação para o uso racional da energia elétrica. Vamos montar um parque para as crianças, com direito a pipoca e cachorro-quente. Enquanto eles brincam, os pais, escolhidos pelo projeto, assistirão uma palestra sobre o trabalho do qual serão beneficiados e sobre o uso eficiente e racional da energia elétrica, explicou a coordenadora do projeto, Maria Ferreira de Lima.
A Prefeitura é parceira no projeto oferecendo o cadastramento das famílias carentes.
O trabalho de levantamento das famílias que poderiam ser beneficiadas pelo projeto teve início em janeiro. Apesar de apenas 250 serem contempladas, cadastramos mais de 500 famílias. Este restante poderá ser beneficiado em outras etapas, disse a secretária de Assistência Social, trabalho e Cidadania, Altamira Oliveira Campos.
Segundo Maria, o trabalho nas casas selecionadas começa já no dia 29. Além da substituição da fiação, que será instalada dentro das normas de segurança, a família também pode receber uma geladeira.
Se constatarmos que os eletrodomésticos estão em situação muito ruim e que não colaboram para um uso eficiente de energia, eles podem ser trocados. Mas é necessário uma avaliação dos técnicos da Elektro, explicou.
O projeto está sendo realizado em cinco municípios do MS. Além de Três Lagoas, contempla também famílias de Santa Rita, Brasilândia, Anaurilândia e Selvíria.
O projeto
O projeto Energia Comunitária Elektro teve início há três anos. Começou pelo Guarujá (SP), onde, nas favelas, o número de ligações clandestinas chegava a 70% do total.
Além de possibilitar melhoria econômica, o projeto Energia Comunitária também traz benefícios sociais.
Toda a sucata de fio que é retirada das casas, bem como geladeiras e televisores, são vendidos e todo o dinheiro é revertido para a comunidade. Podemos construir um parque, pintar uma escola ou uma creche e oferecer cursos de capacitação. Eles é quem escolhem a destinação do recurso, explicou Maria.
Assessoria de Comunicação