Um grupo de comerciantes que atuam na feira livre se reuniu com a prefeita Simone Tebet (PMDB), na tarde de quinta-feira (10), para tratar de diversos assuntos que envolvem os mais de cem feirantes que trabalham com a venda de produtos hortifrutigranjeiros, entre outros. Eles saíram animados da reunião, principalmente, pelo fato de a prefeita ter demonstrado interesse em solucionar os seus problemas.
Vários assuntos estiveram em pauta, sendo o principal deles, a mudança de local da feira livre, visando amenizar os transtornos que provoca no trânsito, bem como oferecer mais conforto aos comerciantes que todos os sábados pela manhã armam suas bancas nas imediações do Camelódromo. Eles continuarão na avenida Rosário Congro, só que algumas quadras adiante, nas proximidades da Citocal.
A mudança de endereço deverá ocorrer no mês de dezembro, tão logo a prefeitura providencie a estrutura que irá disponibilizar aos feirantes, como banheiros químicos, água, energia elétrica, vigilância por conta da Guarda Municipal e lixeiras. Para oferecer estes e outros benefícios, a prefeitura irá cobrar uma taxa dos comerciantes, que ainda não tem valor definido, mas deverá variar de acordo com o espaço ocupado por cada um.
Sugestões
A prefeita ainda apresentou outras duas sugestões aos feirantes, deixando-os livres para acatar ou não. Minha intenção não é prejudicar ninguém, eu quero o bem de todos vocês, explicou a prefeita.
Baseada no sucesso da feira noturna de Campo Grande, aonde as famílias vão principalmente para lanchar, a primeira proposta da prefeita é que os feirantes adotassem a idéia, passando a funcionar também às sextas-feiras, das 17 às 21 horas. A proposta não foi vista com bons olhos por muitos dos feirantes, mesmo assim ficaram de analisá-la. Joaquim Pereira da Silva, 57, por exemplo, o mais antigo comerciante da feira, argumentou que se tornaria inviável para os feirantes de outras cidades. Segundo ele, não daria tempo de eles irem ao Ceasa buscar os produtos para serem comercializados. Inclusive, são eles que trazem também as nossas frutas e verduras, pois sai muito mais barato, explica.
Mesmo diante da rejeição, a prefeita ainda insistiu para que eles tentem, pelo menos, durante o mês de dezembro. Eu acho que vocês estão perdendo um grande filão, argumentou a prefeita dizendo que, todas as pessoas com as quais conversou sobre o assunto, acenaram de maneira positiva.
A outra proposta, prontamente acatada por todos os presentes, é a volta da feira para o prédio onde outrora fora o mercado municipal. Ela pediu uma resposta até o dia 30 deste mês. Caso não haja consenso entre os feirantes, ela vai oferecer o prédio para outros segmentos. A sua idéia é resolver essa questão antes da elaboração do Plano Diretor.
A resposta à essas duas propostas, deverá ser dada à prefeita dentro dos próximos dias, logo após os feirantes se reunirem.
Assessoria de Comunicação
