Vereadores de municípios do Bolsão estiveram nesta sexta-feira (02) em Três Lagoas para conhecer o Projeto Mandala, que está sendo desenvolvido pela prefeitura, através da Secretaria de Agronegócios e Pecuária (Semap). Trata-se dos vereadores de Paranaíba, Cláudio Agi e Pedro Correia ambos do PFL e Nilson Pedro, sem partido, da cidade de Selvíria.
Eles foram recebidos pelo titular da Semap e vice-prefeito, Luiz Akira, que se prontificou a prestar todo apoio e assistência necessários. Também participou da reunião, o engenheiro agrônomo da secretaria, Celso Yamaguti, responsável técnico pela implantação do Mandala em Três Lagoas.
De acordo com Agi, o objetivo da visita foi conhecer o projeto e buscar tecnologia para a sua possível implantação em seus municípios. No caso de Paranaíba, segundo ele, a intenção é implantar o Mandala através da Secretaria do Meio Ambiente, visando beneficiar os bairros carentes daquele município.
Em Três Lagoas, segundo Luiz Akira, pelo menos três unidades do Mandala deverão ser implantadas este ano. Os locais serão o bairro JK em andamento, Centro de Convivência Tia Nega e Polícia Ambiental.
O projeto
O Projeto Mandala é um modelo inovador de irrigação, que distribui água uniformemente para plantações diferentes em forma de círculos concêntricos e com várias culturas integradas, possuindo um custo inferior à irrigação tradicional. Ela é voltada para os pequenos proprietários ou associações rurais.
Criada e patenteada pelo funcionário do Sebrae da Paraíba, Willy Pessoa, a mandala possui um tanque, com capacidade para até 30 mil litros de água, abastecido por cisterna ou açude. Ao redor do tanque, podem ser cultivados alimentos básicos como feijão, arroz, mandioca, batata, hortaliças e frutas.
O objetivo do Projeto Mandala é atender às necessidades locais desenvolvendo um modelo de agricultura familiar baseado no empreendedorismo e na cultura da cooperação.
A mandala básica repete o desenho do sistema solar. No centro o sol, ou tanque de água, com o vértice de madeira que sustenta as mangueiras de irrigação e, ao redor dele, as órbitas dos planetas os canteiros. Os primeiros canteiros servem para o plantio de hortaliças, para alimentar as famílias. Os outros cinco, para culturas diversas, dependendo das necessidades de mercado e/ou interesse do produtor ou produtores, caso o cultivo seja feito coletivamente. O último canteiro é destinado à proteção ambiental: cercas-vivas ou plantas de porte, para controlar a infestação de insetos daninhos e evitar ventos excessivos.
Assessoria de Comunicação